segunda-feira, 24 de abril de 2017

The Harrowing of Hell

Depois de rezar, estudar e vivenciar todos esses dias, desde domingo de ramos até a sexta santa. Os Evangelhos não dizem nada sobre o sábado. Comparando os dois Credos mais familiares da Igreja, o Credo dos Apóstolos e o Credo de Nicéia. O acontecimento – desceu a mansão dos mortos – mencionado no Credo dos Apóstolos é omitido no Credo de Nicéia. Harrowing é uma antiga palavra inglesa que quer dizer angustiante, doloroso, não é o local de punição eterna cristã e sim o Sheol j...udaico ou o Hades grego, o local de não existência pós vida. A primeira ação, é que Jesus teve que batizar todos aqueles santos e santas no Sheol, no Hades antes de entrarem no céu com ele. Um exemplo está na Epístola dos Apóstolos (Epístula Apostolorum), um documento de meados do século II. O próprio Jesus fala: “Por isso desci e falei com Abraão, Isaac e Jacó , com os pais de vocês, os profetas, e levei a eles a notícia de que podem vir do resto que está embaixo para o céu, e lhes dei a mão direita do batismo da vida, da absolvição e do perdão por todas as maldades assim como dei a vocês, e de agora em diante também para os que acreditarem em mim”. Esta grande “Misericórdia” de Deus, já havia começado, esse era um esforço colaborativo. Não era como poderia ser imaginado, um clarão de luz divina, e sim um processo interativo entre a divindade e a humanidade, uma operação conjunta entre Deus e nós. Não somos nós sem Deus, nem Deus sem nós. Não é que nós esperemos por Deus, e sim que Deus espera por nós. Por isso de um extremo ao outro do evangelho de Marcos, Jesus não viaja sozinho, mas sempre com seus apóstolos que representam todos nós. The Harrowing of Hell, retratado nas Petites Heures de Jean de Berry , manuscrito iluminado do século XIV .

quinta-feira, 2 de junho de 2016


Não aconteceu exatamente assim

Uma etiologia é uma história que explica a causa ou a origem de um determinado fenômeno, uma peça cultural ou costume social, uma circunstância biológica, até mesmo uma formação geológica – a palavra grega para causa é “aitia”, que também está na palavra etiologia. Ela não é histórica no sentido moderno de um evento que realmente aconteceu no passado. Ela é, preferencialmente, uma história que presta contas, oferecendo alguma explicação das condições e circunstâncias presentes, baseadas em causas passadas. A antiga Escrita da História, que tenta prestar contas do passado, era, na verdade, etiologia.

A história de Adão, de Eva e do Jardim do Éden é um dos melhores exemplos de etiologia na Bíblia. No primeiro capítulo do Gênesis, os seres humanos são os últimos a serem criados, após as plantas e os animais. Em contraste, na história de Adão e Eva, foi criado primeiro o homem, em seguida um jardim que ele poderia habitar depois os animais, para que pudessem lhe servir de companhia e finalmente a mulher, como vemos nesta lista comparativa:

Gn 1,1-2,3                                                        Gn 2,4b-3,24

Primeiro dia – Luz                                             o homem

Segundo dia – Firmamento (Céu)                     o jardim

Terceiro dia – Mares e terra seca                     os animais

Quarto dia – Sol, Lua e estrelas                        a mulher

Quinto dia – Aves e peixes

Sexto dia – animais terrestres e seres humanos

Sétimo dia – Shabbat

Portanto, foram colocadas juntas duas versões do mesmo evento – a criação. Esse tipo de justaposição é uma tradição comum, também encontrada em Herótodo (484 a.C a 425 a.C) e em outros historiadores gregos.

E a natureza simbólica da história deve ter ficado clara para o seu público original por causa do nome dos personagens. Adão e Eva não eram nomes próprios na antiga Israel. Esses nomes não ocorrem em nenhum outro lugar da Bíblia, em nenhum outro personagem. (‘ãdãm é uma palavra hebraica para homem ou humano; Eva do hebraico hawwãh está relacionada com a palavra que designa vida). Os nomes são um sinal para o leitor de que Adão é um símbolo para os seres humanos em geral e Eva representa o sexo feminino – a fonte da vida.

A história de Adão e Eva é uma história sobre origens. Ela menciona a criação do mundo, mas esse não é o seu foco real. Ela se refere a criação da terra e dos céus por Iahweh e a descreve em detalhes. A descrição posterior indica que, de alguma forma, a terra já existia. A história enfoca, ao invés disso, a criação dos seres humanos – primeiro o homem depois a mulher, como sua companheira, depois dos animais terem sido criados, mas terem falhado em satisfazer a necessidade de companhia do homem. A história oferece, portanto, explicações para a origem de gêneros e de seus respectivos papéis na sociedade. E também explica a atração entre homens e mulheres: eles são feitos da mesma substância, o mesmo “osso” e “carne”, diferente dos animais. Essa atração está implícito a origem do matrimônio: Por esta razão o homem deixou seu pai e sua mãe e permaneceu com sua esposa e eles tornaram-se uma só carne (Gn2,24). A história conta porque os dois gêneros ficaram envergonhados de estarem nus na presença um do outro e porque os seres humanos, únicos na criação, vestiram-se; Em um nível mais profundo, a história sugere uma conexão entre sexualidade e conhecimento, que relembra a puberdade. Na história bíblica, o homem e a mulher tornaram-se conscientes de sua nudez quando comem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, assim com o desenvolvimento da consciência e do senso de responsabilidade moral no adolescente coincide com a maturidade dos órgãos sexuais e da libido.

A maldição do final da história aponta e pressupõe diferentes funções sociais no contexto israelita antigo. A subordinação das mulheres nessa história parece ser disseminada, a despeito das tentativas “politicamente corretas” de minimizar o fato. A mulher foi criada em segundo lugar, foi feita a partir do homem, para servir-lhe de companhia. Ela foi enganada pela serpente e que levou o homem à perdição. A hierarquia social já existia antes do fruto proibido ter sido comido.

Se ela for lida como evento real, como ocorreu no passado e que continua como uma influência nos dia de hoje, então a subordinação da mulher torna-se uma norma – a ordem do universo sancionada por Deus. Se, por outro lado, a história é entendida como etiologia, então, o seu lugar no contexto cultural e social na antiga sociedade é óbvio. Ela é  simplesmente uma tradição emprestada da história israelita antiga, em um esforço para explicar o status quo doméstico daquela sociedade particular, Acima de tudo, essas etiologias da história são teológicas. Elas explicam a separação de Deus e a mortalidade humana como resultado do pecado. Em resumo, dentro do gênero da antiga Escrita da História, as funções da história dos capítulos 2 e 3 do Gênesis são o relato da criação do mundo, mas essa não é só a intenção fundamental. Também, ela serve para explicar o contexto da estrutura doméstica da antiga Israel. Está implícito neste relato o reconhecimento dos historiadores de que os personagens são símbolos e não pessoas reais e que os episódios não são eventos reais do passado.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Pentecostes


"Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28,19-20).
 Trata-se, portanto de um grande marco para a história da Igreja e de todos nós. Pentecostes era dentro do judaísmo, a festa celebrada 50 dias após a Páscoa. Tratava-se da festa da colheita, na primavera, da cevada e trigo.       Mais tarde passou a ser a festa da Lei no Sinai e a constituição do povo libertado do Egito como povo de Deus. Lucas não vê em Pentecostes a nova Aliança formada pelos cristãos, mas sim a conclusão da antiga Aliança, inaugurando os tempos messiânicos, último período da história de Israel. Para Lucas, o tempo de espera terminou em Pentecostes. Os Cristãos são a continuidade do povo hebreu. Por isso, não há nova, mas sim cumprimento da antiga Aliança com Israel através de Jesus Cristo.
O texto sobre Pentecostes encontra-se em Atos 2,1-13. O povo entende as palavras dos Apóstolos cada qual falando em sua própria língua. O fenômeno está na audição e não na emissão das palavras. Também a multidão presente parece estar contida fora da casa. Os Apóstolos falam como profetas. Lucas utiliza a língua em dois sentidos: órgão da boca e linguagem: As línguas (órgão) produzem línguas (linguagem).
A presença do Espírito de Deus realiza um grande milagre: transcende as barreiras da linguagem, sem eliminar as diferenças culturais. Cada pessoa recebe o dom de ouvir e entender o evangelho em toda terra. A dispersão provoca o anúncio da Palavra: “Os que haviam sido dispersos iam de lugar em lugar, anunciando a palavra da Boa Nova” ( At 2,11).
A comunidade vive uma nova experiência: a sua linguagem pode diferir nos sons, mas não nos sentimentos e nos ideais.
Muitas vezes se faz uma oposição entre Pentecostes e Babel narrada em Gênesis 11,1-9. Entretanto, não se trata de oposição, mas de confirmação. Em Babel há um projeto de unificação de costumes, língua, cultura, uma verdadeira globalização, diríamos hoje. A intervenção de Deus é justamente para evitar esta uniformização, pois todos são dispersos e desta forma suas culturas e identidades preservadas. Deus quer a unidade nele, mas cada um mantendo sua identidade.
É provável que a redação final do relato da Torre de Babel seja do exílio da Babilônia ou mesmo do pós-exílio, entre 550 a.C. e 400 a.C. É um conto que ironiza a queda do Império Babilônico. O nome Bab-il, em acádico, significa – Porta de Deus. A intenção desta torre era ligar o céu e da terra, ser um símbolo sagrado. No topo dessa torre estava localizado o santuário de Marduk, a divindade suprema da Babilônia. Diante das grandes construções e da prepotência dos dominadores, os judeus começaram a refletir sobre suas tradições e, provavelmente, nomearam a torre principal de Babel, associando com o termo hebraico balal, que significa confundir. Na realidade parecem dizer: Porta de Deus coisa nenhuma, é uma grande confusão.
Em Pentecostes, os Apóstolos falam e todos entendem em suas próprias línguas, ou seja, também há uma preservação da cultura e identidade. Não existe uniformidade, globalização de cultura para o entendimento da mensagem do Evangelho, pois trata-se sem dúvidas da mensagem do Amor. Esta mensagem é compreendida por todos os povos!!!


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

A sabedoria do Livro de Jó

 

Há milhares de casos, como o de Jó, em cada época e em cada povo, onde quem tinha, agora já não tem.  Alguns ficam sem emprego, outros sem terra, outros sem bens, outros sem absolutamente nada. O despojamento da condição material de vida é vista como  um despojamento da dignidade existencial do ser e a declaração da negação à sua condição de vida. O livro mostra como essa experiência tem sabor sapiencial, repetitivo e atual. A história de Jó, ontem, é um acontecer nos dias de hoje.                                                                                                                                                        A sabedoria se manifesta em três momentos da vida do personagem bíblico:                                       
a)      Uma situação bastante privilegiada e cômoda.
Os bens que ele possuía eram fruto do seu trabalho e da proteção de Deus O número   ( 7 significa plenitude, perfeição)  de filhos homens  corresponde ao número de ovelhas multiplicada por mil, e o número das filhas ( 3 que significa equilíbrio) será relacionado com os dos camelos, que é de três mil (Jó 1,2-3) Jó é um homem honesto e justo, mas seus filhos estariam no mesmo caminho?  Seus filhos faziam festanças de vários dias, que não eram nem religiosas nem de casamentos. As festas que tivessem o sentido de aproveitamento da vida, para gozar os bens acumulados como fruto da exploração dos pobres, tinham sempre o caráter de pecado. Jó tinha horror das festas dos filhos e as considerava abomináveis. Sabia, que ontem como hoje, esses banquetes envolvem a prostituição, a exploração dos pobres e dinheiro da iniquidade  (palavra que aparece 177 no AT que significa a negação da lei).

b)      Uma desgraça, como provocação de Satã e a destruição dos bens, da família, dos amigos. Jó revela no seu sofrimento, o paradoxo de quem ama a vida e o bem e, não obstante as contradições, confia tanto em Deus  que Ele vem ao seu encontro (Jó 38-42) Isto nos leva a uma reflexão sobre o pensamento teológico da época:
Uma teologia do sofrimento – o sonho mais profundo de todo ser é a felicidade, que muita vezes é vista sob o prisma da saciedade, o ter tudo o que se precisa, tudo o que se quer. Um arquétipo sociológico da felicidade é ter certa abundância de recursos materiais, facilidades econômicas e boas relações com pessoas de poder.  A prosperidade era considerada, nas culturas antigas como sinal externo da benção do seu protetor, da divindade ou do poder do alto (Dt 30,10-20) A privação era considerada como castigo, como conflito e clima ruim entre o humano e a divindade. (Ex 20,4-6; Jo 9,2-3) Para consolar surge a teologia do sofrimento: que sofrer é vontade de Deus.
E uma teologia das retribuições – na linguagem popular, esta crença se estabelece num provérbio: Quem aqui faz aqui paga! Na realidade, esta expressão não tem fundamento prático nenhum, pois quem paga quase sempre paga por causa da maldade dos outros. É o caso de Jó: ele que é justo, paga por causa do pecado dos outros. O grande mal da teologia da retribuição foi ela ter sido manipulada pela ideologia dominadora que pregava a prosperidade como benção e a pobreza como maldição e castigo. Os que prosperavam, mesmo às custas dos empobrecidos e dos subjugados à escravidão, estes estavam salvos e todos os outros condenados.


c)       Uma restauração como processo de evolução, amadurecimento e ampliação da compreensão da vida. Neste momento, Jó tem  uma visão mais precisa de Deus, do outro e dele mesmo.  Para comprovar que Deus é amor, e o mal não procede dele, na conclusão do livro, ele repreende duramente os adversários de Jó, porque eles haviam feito um discurso falso a respeito de Deus.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Ícone da Santíssima Trindade de Andrej Rublev

O ícone da Santíssima Trindade foi "escrito" pelo santo monge russo Andrej Rublev. Ele nasceu por volta de 1365 e morreu por volta de 1430.



Na disposição dos “anjos celestes”, vemos da esquerda pra direita o Pai, com a túnica dourada, lembrando-nos sua realeza. Sua mão direita se ergue num sinal de benção ao o Filho (o do meio) e ao Espírito (o da direita) que estão totalmente voltados para o Pai numa posição de prontidão e obediência à Sua Vontade. A túnica do filho em grande parte é de cor escarlate, fazendo referência à Sua humanidade: Aquele que mais se revelou. O altar nos recorda o mundo, o lugar do sacrifício. O filho toca o altar com dois dedos - duas dimensões, a humana e a divina. O Espírito que também se revela, porém menos que o filho, toca o altar com apenas um dedo, apenas na dimensão divina.

Desapego alegre das coisas da Terra



Somos da terra, e nossas “coisas da terra” estão bem misturadas: tristezas, alegria, sofrimento, felicidade, generosidade, fuga, amor, paz, guerra...

A física a astronomia nos ensinaram que a Terra está envolvida pelo céu, que o universo não gira em volta da Terra, mas que ela gira em volta do Sol.

O que é verdade na física é também verdade no campo do espírito. Nossa alma não é o centro do mundo, não é o princípio e o fim de tudo. Ela gira em relação a um centro de gravidade: seu Sol é a luz do olhar de Deus, o céu que a envolve é o amor do Pai.

A Terra teve dificuldade em aceitar o que dizia Galileu: ela não é o centro do mundo, mas depende de outro. Temos dificuldade em compreender que nós não somos o centro de nós mesmos. Nosso equilíbrio tem necessidade de outro.

Temos necessidade de nos desprender da atração terrestre. Para experimentar a alegria, não podemos fazer das coisas terrestres o princípio e o fim de nossa existência.

Existe algo a mais que nós mesmos, que nossos sentimentos, que nossas resistências, que nossas ambições, que nossas decepções, que nossas tristezas e nossas obrigações. Há mais do que tudo isto. Há tudo isto, certo, não se trata de nega-lo, mas há algo mais.

Desprender-se deste sentimento, que temos muitas vezes, desta certeza segundo a qual “as faltas, as dificuldades, as provações, os sofrimentos, as tentações, a saúde, as fraquezas” têm a última palavra.

O horror seria se as tristezas da terra fossem o único horizonte, o horizonte finito da terra. O desespero seria se vivêssemos somente no térreo, sem acreditar que existe um andar em cima. O andar da infinito Amor.

Acreditar em Deus é crer que podemos nos desapegar alegremente das coisas da terra.

O que a bíblia diz sobre Maria Madalena


Maria Madalena é uma das personagens bíblicas mais conhecidas. É a mulher mais citada no Segundo Testamento (doze vezes); mas o que a faz famosa é a crença de que ela teria sido uma prostituta que foi transformada pela palavra de Cristo: a famosa Madalena Arrependida, exemplo de arrependimento e transformação para os pecadores.

As fontes que temos sobre a vida de Maria Madalena são os Evangelhos canônicos (reconhecidos como inspirados por Deus) e os Evangelhos apócrifos [1]. Estes últimos não são confiáveis como fonte de informação verídica sobre Madalena, pois foram escritos bem depois da época em que ela viveu, além de ser produto das seitas heréticas gnósticas [2], as quais distorciam os ensinamentos de Jesus. O curioso é que em nenhum lugar da Bíblia (e até mesmo nos evangelhos apócrifos) se diz que Maria Madalena fosse prostituta ou a mulher apanhada em adultério do oitavo capítulo de João. No entanto como até no meio evangélico é corrente pensar em Maria como ex-prostituta, faz-se necessário sabermos o que realmente a Bíblia nos diz sobre essa discípula de Cristo.

Maria Madalena é assim chamada por ser de Magdala, aldeia de pescadores que ficava na costa oeste do mar da Galiléia, próxima a cidade de Tiberíades.O Segundo Testamento nos relata que Cristo expulsou dela sete demônios (Marcos 16.9; Lucas 8.2) e depois ela se tornou uma das mulheres que acompanharam e seguiram a Jesus (Lucas 8.2-3). Junto com outras mulheres, permaneceu aos pés da cruz (Marcos 15.40; Mateus 27.56; Lucas 23.49; João 19.25) e assistiu ao sepultamento do Mestre (Mateus 27.59-69; Marcos 15.46-47; Lucas 23.55,56). Deixando passar o sábado, que era dia de descanso, Maria vai, na madrugada de domingo, aplicar especiarias no corpo de Jesus, conforme o costume, e se torna a primeira testemunha da ressurreição de Cristo (Mateus 28.1-8; Marcos 15.1-19; Lucas 24.1-10; João 20.1-18).