segunda-feira, 21 de março de 2011

Formação de cristãos católicos


A teologa Maria Clara Bingemer da PUC-RJ escreveu no seu livro "A argila e o Espírito":

Nós, cristãos leigos, que detemos algum raio de influência na construção e transformação do mundo e da sociedade, uma experiência eclesial nos fez acreditar que o protagonismo não era para nós. Passivos e consumidores dos bens eclesiológicos, só recentemente começou a chegar a nossos ouvidos essa verdade de que a santidade também é nossa vocação, de que a radicalidade da vivência cristã também é chamado dirigido a nós e não somente aos sacerdotes e religiosos. Passamos igualmente, há muito pouco tempo, a perceber que temos o direito de exigir dessa Igreja à qual amamos como mãe, uma formação tão acurada e cuidadosa quanto aquela que a hierarquia e as ordens religiosas proporcionam aos seus membros.

terça-feira, 8 de março de 2011

Um crítico, não cristão, perguntou: Jesus existiu ?


Meu amigo Luiz Monteiro me perguntou sobre documentação histórica da vida de Jesus. Tinha discutido com um crítico não cristão, que levantou dúvidas sobre a real existência de nosso Salvador. Segundo o jesuita Pe Álvaro Barreiro, o texto mais antigo é do historiador judeu Flávio Josefo (37 - 100), que escreveu duas grandes obras: A Guerra dos judeus e Antiguidades Judaicas. Neste último, o testemunho sobre Jesus é o seguinte: “Por este tempo apareceu Jesus, um homem sábio. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebem a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores tanto entre muitos judeus, como entre muitos de origem grega. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita pelos nossos homens mais proeminentes, condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve este nome a ele, não desapareceu.” Há mais outros quatro testemunhos do século II escritos por autores não judeus: O primeiro desses é o historiador Tacíto (55-117). Nos Annales, escritos entre 115 e 117, ao comentar o incêndio de Roma, ocorrido em julho de 64, atribuído pelo Imperador Nero aos cristãos, por ele odiados. Tácito escreve:" Assim, para acabar com o rumor, Nero apresentou como culpáveis e submeteu às torturas mais refinadas aqueles que o povo chamava 'cristãos' ,odiados por crimes abomináveis. Seu nome deriva de Cristo, que tinha sido executado pelo procurador Pôncio Pilatos, no reinado de Tibério". O segundo testemunho é do historiador romano Suetônio (70-130), na obra A vida dos doze Césares, escrita por volta de 120. Ao falar das medidas repressivas decretadas no tempo de Nero, Suetônio diz:"Como osa judeus estavam constantemente causando distúrbios, instigados por um certo 'Chrestos', o Imperador Cláudio os expulsou de Roma'. O terceiro documento romano sobre Jesus Cristo é o de Plínio, o Jovem, que foi governador de Bitínia, nos anos 111 a 113. Numa carta ao Imperador Trajano, em que lhe pede instruções a respeito das medidas a serem tomadas contra cristãos, Plínio menciona o costume deles de se reunirem regularmente antes do amanhecer, num determinado dia, para entoar cânticos "a Cristo com o a um Deus". O quarto testemunho é de Luciano de Samosata (115-200). Falando dos cristãos, diz que, segundo as informações que corriam na época, "ainda adoram um homem que foi crucificado na Palestina".

quarta-feira, 2 de março de 2011

Papa Bento XVI incentiva uso dos meios digitais


"A cultura digital apresenta novos desafios à nossa capacidade de falar e escutar uma linguagem simbólica que fale de transcendência. Jesus mesmo no anúncio do Reino soube utilizar os elementos da cultura e do ambiente do seu tempo: as ovelhas, os campos, o banquete, as sementes e assim por diante. Hoje, somos chamados a descobrir, também na cultura digital, símbolos e metáforas significativas para as pessoas, que possam ajudar a falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo", disse.